os cafés antigos a fecharem as portas, as cadeiras metálicas à chuva, as mesas com nomes mal cravados no tampo empurradas para um canto, todo esse tempo empilhado num armazém a ser arrombado.
e nós dizemos que nada agora nos acende por dentro, nada agora parece continuar caminho para além do passo seguinte, nada agora nos ficará nas mãos, nada agora porque antes, exactamente assim: porque antes.
quando o café aberto.
quando planeávamos tudo e desistiamos de tudo no mesmo instante.
quando porque antes uma coisa que não existia.
e quando todos os cafés e todos os miradouros desaparecerem, onde ficará de nós para existirmos?
Como sempre muito bom e deixa-nos a pensar....
ResponderEliminarTemos que lutar por eles, com cada coisa dessas que desaparece, nós desaparecemos também.
ResponderEliminar~CC~