segunda-feira, 21 de novembro de 2011

#9


O medo de ver as pessoas mais próximas apagarem-se e o medo do que ainda de nós depois da última delas: à janela, defronte de prédios e casas acesas, casas quentes, a vida confortável e o dia a terminar como o momento antes de adormecer, à janela depois de as pessoas se apagarem e de nós não restar nada, à janela e o que virá, de nós, apenas  um eco sem força - nenhuma cidade uma casa, nenhuma casa uma casa, nenhum de nós alguma coisa.


1 comentário:

  1. É tão pequeno e tão grande.As tuas palavras tocam-nos.Gostei muito.

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